"A educação pelo trabalho é mais do que uma educação comum pelo trabalho manual, mais do que uma pré-aprendizagem prematura; baseada na tradição, mas prudentemente impregnada pela ciência e pela mecânica contemporâneas, ela é o ponto de partida de uma cultura cujo centro será o trabalho."

Célestin Freinet

(A Educação do Trabalho, Ed. Martins Fontes, 1998, pg. 315)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Jornal do Encontro em Limeira


“(...) é preciso partir
é preciso chegar
é preciso partir,  é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!”

Mario Quintana





Aconchego e descobertas

               Manhã linda de céu azul e o brilho do sol querendo quebrar o arzinho gelado.

Depois de percorrermos quilômetros, já animados pelas conversas e risos, comuns àqueles que vivem a vida com a expectativa da alegria no encontro, avistamos a fachada do Colégio Portinari.

Enfim chegamos, e já com uma doce surpresa proporcionada pela ponte japonesa, que nos trouxe a recordação de beleza dos jardins de Monet. O ambiente nos revela o quão determinantes são nossas escolhas: peixes, aves, pedras, hortelã, água, flores e floreiras... Isso tudo quer quebrar a continuidade do concreto e nos envolve – visão, olfato e percepção – como num abraço. Assim escolheu o Colégio Portinari.

               Nossa chegada contou com a recepção sorridente da equipe Portinari. Aprochegamos: aproximamo-nos dos colegas e do lugar de forma bem vinda e confiante. Reconhecemos – na  mesa posta, nos abraços de boas vindas, na prontidão em nos encaminhar – que éramos esperados como primos saudosos que vem de longe para a brincadeira.

                                                                                                            

               Iniciamos os trabalhos desejando que as reflexões, os novos vínculos e o fortalecimento das nossas propostas de trabalho confirmem que:



“... precisamos, dentro do espírito das redes, compartilhar  nossos novos conhecimentos sobre essa forma de organização, nascidos dessa prática, com todos que acreditam que “um outro mundo é possível”. (Chico Witaker)



E que em nossas mentes e corações,  possamos continuar trabalhando, coerentes com o legado de Célestin Freinet. Trabalho coletivo, sem deixar de reconhecer as individualidades, entrelaçando-nos em Rede.

              

Andréia Mascarenhas

Escola Curumim – Campinas/ SP

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